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A review by celestecorrea
Uma Vida à Sua Frente by Joana Cabral, Romain Gary
5.0
«Uma vida à sua frente» ( 1975 ) de Romain Gary – Prémio Goncourt
A leitura deste livro é dedicada:
Aos Momos e às Madames Rosas porque existem pessoas assim.
Às crianças sem infância, aos velhos a quem não é permitido morrer com dignidade.
Aos que amam incondicionalmente, unindo forças.
Aos que nunca são muito novos para nada.
«A humanidade não é uma virgula porque quando a Madame Rosa olha para mim com os seus olhos judeus, ela não é uma vírgula, é mais o grande Livro da vida por inteiro…» página 70
Com amor, ternura , palavrões, humor, erros gramaticais e confusões semânticas, Momo, 14 anos, conta a sua história, as misérias da vida, como um mini Victor Hugo.
Fomos previstos para chorar e aceitar a perda, mas não podemos viver sem alguém para amar: Momo tem uma vida à sua frente. Momo sabe que é preciso amar, continuar a amar.
Como diria o nosso herói, foi um dos livros mais comoventes que li na sacana da minha vida.
«Expliquei-lhes que a Madame Rosa [ com quem o pequeno Momo, filho de uma prostituta, vive ] era uma antiga puta que tinha regressado enquanto deportada nos lares judeus na Alemanha e que tinha aberto uma casa clandestina para filhos de puta que se podem chantagear com perdas dos direitos de paternidade por prostituição ilícita e que se veem obrigados a esconder os miúdos, porque há vizinhos sacanas e que podem sempre fazer uma denúncia à Assistência Pública.»
5 ( cinco ) estrelas
A leitura deste livro é dedicada:
Aos Momos e às Madames Rosas porque existem pessoas assim.
Às crianças sem infância, aos velhos a quem não é permitido morrer com dignidade.
Aos que amam incondicionalmente, unindo forças.
Aos que nunca são muito novos para nada.
«A humanidade não é uma virgula porque quando a Madame Rosa olha para mim com os seus olhos judeus, ela não é uma vírgula, é mais o grande Livro da vida por inteiro…» página 70
Com amor, ternura , palavrões, humor, erros gramaticais e confusões semânticas, Momo, 14 anos, conta a sua história, as misérias da vida, como um mini Victor Hugo.
Fomos previstos para chorar e aceitar a perda, mas não podemos viver sem alguém para amar: Momo tem uma vida à sua frente. Momo sabe que é preciso amar, continuar a amar.
Como diria o nosso herói, foi um dos livros mais comoventes que li na sacana da minha vida.
«Expliquei-lhes que a Madame Rosa [ com quem o pequeno Momo, filho de uma prostituta, vive ] era uma antiga puta que tinha regressado enquanto deportada nos lares judeus na Alemanha e que tinha aberto uma casa clandestina para filhos de puta que se podem chantagear com perdas dos direitos de paternidade por prostituição ilícita e que se veem obrigados a esconder os miúdos, porque há vizinhos sacanas e que podem sempre fazer uma denúncia à Assistência Pública.»
5 ( cinco ) estrelas